Workshops

Na Conferência serão realizados quatro Workshops na área da inclusão e acessibilidade. Estes terão a duração de duas horas e o máximo de participantes será variável, consoante a especificidade do workshop.

O registo nos workshops será feito por ordem de inscrição através da respetiva ficha de inscrição. É condição obrigatória estar inscrito/a no evento e ter pago a respetiva inscrição.

Construção e elaboração de conteúdos pedagógicos e de materiais didáticos acessíveis

Introdução à Língua Gestual – Concetualização e prática

Criação de personagens inclusivas para uso em vários media (Imagem impressa, imagem háptica e imagem para écran)

Jogos de tabuleiro inclusivos

 

Construção e elaboração de conteúdos pedagógicos e de materiais didáticos acessíveis

O presente Workshop prevê num primeiro momento enquadrar a nossa experiência com crianças e jovens com surdocegueira no Centro de Educação e Desenvolvimento António Aurélio da Costa Ferreira da Casa Pia de Lisboa, I. P., dando a conhecer as suas respostas com vista à reabilitação e inclusão educativa, ocupacional e social de crianças e jovens com surdocegueira.

Num segundo momento, e a partir da nossa experiência em adaptar materiais para a deficiência sensorial, identificaremos os princípios orientadores para uma intervenção inclusiva, bem como os pressupostos básicos para se proceder à adaptação e conceção de materiais acessíveis, exemplificando com demonstração de alguns materiais. A dinâmica implica uma parte de exposição, visualização de filmes e imagens, construção de materiais, sua apresentação e discussão, partilha de exemplos e boas práticas.

Recursos necessários: Recursos caseiros a cargo de cada participante (exemplos: papel, embalagens, massas alimentícias, etc.).

Número máximo de participantes: 20

Formadoras:

Foto a cores do rosto de Sandra Barbosa. Cabelo acobreado pelo pescoço, rosto rosado, olhos castanhos e leve sorriso.

Sandra Barbosa, licenciada em Educação Sócio Profissional, paralelamente, foi completando a sua formação com diversas ações específicas, nomeadamente Braille, Comunicação Aumentativa e Tecnologias de Apoio em contexto pedagógico, Língua Gestual Portuguesa e Orientação e Mobilidade de Pessoas surdocegas. Atualmente no segundo ano do Mestrado em Comunicação Acessível do IPL.

Está desde 1996 no Centro de Educação e Desenvolvimento António Aurélio da Costa Ferreira da Casa Pia de Lisboa, I. P.

Assume atualmente, a função do ensino de braille e TIC a jovens Surdocegos, bem como a coordenação do Centro de Recursos do CED AACF, onde desenvolve projetos associados à adaptação de materiais para a Surdocegueira, nomeadamente Livros.

Foto a cores de Paula Liques. Cabelo comprido e castanho escuro. Rosto rosado, olhos castanhos e sorriso aberto.

Paula Cristina Liques da Silva, licenciatura em Educação Pré-Escolar com domínio de especialização em expressões artísticas, na Escola Superior de Educação de Lisboa (1995).

Formação em áreas específicas relacionadas com deficiência e deficiência sensorial: Braille, Língua Gestual Portuguesa, Comunicação Aumentativa e Tecnologias de Apoio em contexto pedagógico, Orientação e Mobilidade de Pessoas surdocegas, Educação em Sexualidade para pessoas com deficiência. Atualmente no segundo ano do Mestrado em Comunicação Acessível do IPL.

Está desde 1997 no Centro de Educação e Desenvolvimento António Aurélio da Costa Ferreira da Casa Pia de Lisboa, I. P.. Inicialmente como docente responsável pelo desenvolvimento de atividades de expressão artística com crianças e jovens com surdocegueira. Assume desde Abril de 2013 funções de Diretora Técnica do Centro de Educação e Desenvolvimento António Aurélio da Costa Ferreira da Casa Pia de Lisboa, I. P..

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Introdução à Língua Gestual – Concetualização e prática

A Língua Gestual Portuguesa é uma língua tridimensional, utilizada por uma minoria cultural e linguística do nosso país e encontra-se consagrada na Constituição da República Portuguesa (consagrada em 1997, art.74, h). Este workshop será conduzido por uma intérprete (ouvinte) e um docente (Surdo) para que a teoria se alie à prática de forma dinâmica procurando esclarecer os participantes

Recursos necessários: Não aplicável.

Número máximo de participantes – 10

Formadora e formador:

Foto a cores de Andreia Rodrigues. Cabelo castanhos pelos ombros, roso rosado, olhos castanhos por trás de uns óculos, leve sorriso com lábios rosa.

Andreia Rodrigues, 25 anos, Licenciada em Língua Gestual Portuguesa – Ramo de Interpretação (2014-2017) pela Escola Superior de Educação de Coimbra. A prestar serviços em contexto de Ensino Superior até à data. Mestranda de Comunicação Acessível no Instituto Politécnico de Leiria. Membro da direção da Associação Nacional Profissional de Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa (ANAPI-LG) desde 2019 (vogal). 

Foto a preto e branco de Emanuel Santos. Cabelo escuro, curto, crespo e denso. Olhos escuros e barba rasa.

Emanuel António Varela dos Santos, Cabo-Verdiano, 25 anos, Surdo, licenciado em Língua Gestual Portuguesa- Ramo de Lecionação. Colabora como professor assistente de Língua Gestual Portuguesa na Escola Superior de Educação desde 2019.

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Criação de personagens inclusivas para uso em vários media (Imagem impressa, imagem háptica e imagem para écran)

Neste workshop iremos cruzar conhecimentos sobre representação e comunicação em media diversos, criando relações direcionadas a favor da criação de personagens inclusivas. Após a exposição e enquadramento da temática cada participante será convidado a criar uma personagem, a partir de recursos fornecidos, e a apresentá-la dando enfoque às possibilidades de cruzamento da comunicação por imagem entre media.

Recursos necessários: Folhas de papel; Meios riscadores (canetas de feltro ou lápis de cor); Acesso a impressora (para fazer impressões a preto e branco), tesoura, cola batom ou fita-cola; Scanner para digitalizar e enviar imagem (ou telemóvel para fotografar e enviar foto).

 Número máximo de participantes: 15

Formador:

Foto a cores de perfil de Nuno Fragata Marques. Cabelo curto castanho com alguns fios prata. Pelo rosada, barba rasa, olhos castanhos.Nuno Fragata, docente na ESAD.CR desde 2008, leciona unidades curriculares ligadas ao Design, à Ilustração, à Animação e aos Meios de Impressão. É Doutorado em Estudos de Arte pela Universidade de Aveiro (2014), Mestre em Artes Plásticas (2012), licenciado em Artes Plásticas (2007) e licenciado em Design Gráfico (2001) pela ESAD.cr. É membro integrado da Unidade de Investigação LIDA (Laboratório de Investigação em Design e Artes) e do Observatório Inclusão e Acessibilidade em Ação (CICS.NOVA.IPLeiria-iACT).

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Jogos de tabuleiro inclusivos

Neste workshop, partindo do design inclusivo, serão pensados jogos de tabuleiro para crianças com e sem incapacidade visual. Todos os elementos de jogo serão desenhados de forma a permitir que se uma criança cega estiver a jogar com uma criança que vê, nenhuma tenha (des)vantagem relativamente à outra. Esta premissa irá nortear o desenvolvimento de peças, tabuleiros e/ou outros elementos que para além de estimular as competências cognitivas, promovam a socialização na escola.

Recursos necessários:

  • Plasticina, pasta de modelar FIMO ou equivalente
  • Jogo de Tabuleiro
  • Smartphone ou tablet (se tiverem) com versão gratuita da aplicação Qlone instalada (https://www.qlone.pro)
  • 1 Impressão do Tapete Qlone da app Qlone (em anexo) e uma base rígida do mesmo tamanho (cartão, livro etc.)
  • 1 Fidget spinner (se tiverem)

Número máximo de participantes: 20

Formador:

Foto a cores de Renato Bispo. Perfil do rosto a olhar por uma janela. Cabelo curto escuro e leve sorriso.

Renato Bispo, doutorado em Design, Diretor do LIDA – Laboratório de Investigação em Design e Artes, Coordenador do Mestrado em Design de Produto e Professor Adjunto na Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD.CR) onde leciona desde 2001. Explora uma abordagem humanizada do design onde a diversidade humana assume um papel central no desenvolvimento de novos produtos.
Conduz investigação na área do design inclusivo à cerca de 20 anos, focando-se no desenvolvimento de produtos antiestigmatizantes para o envelhecimento e incapacidade, o que o levou a publicar vários livros e artigos científicos; a coordenar e participar em projetos; a dinamizar workshops; e a apresentar regularmente comunicações em conferências.

 

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